PSI


«282. Como os Espíritos se comunicam entre si?

Eles se veem e se compreendem. A palavra, que é material, mais não é que um reflexo da faculdade espiritual. O fluido universal estabelece entre eles uma comunicação constante. É o veículo da transmissão do pensamento, como o ar é o veículo do som. Uma espécie de telégrafo universal que liga todos os mundos, permitindo aos Espíritos comunicarem-se de um mundo a outro.”


401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?

Não. O Espírito jamais permanece inativo. Durante o sono, os laços que o unem ao corpo se afrouxam e este não tem necessidade do Espírito. É quando ele, então, percorre o espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”


420. Os Espíritos podem comunicar-se estando o corpo completamente desperto?

O Espírito não está encerrado no corpo como numa caixa: irradia ao seu redor. Eis por que pode comunicar-se com outros Espíritos, mesmo no estado de vigília, embora isto ocorra com maior dificuldade.”


421. Por que duas pessoas despertas têm, simultânea e instantaneamente, o mesmo pensamento?

São dois Espíritos simpáticos que se comunicam e veem reciprocamente os seus pensamentos, mesmo quando não estão sob a influência do sono.”»


Dean Radin, em Mentes Entrelaçadas, aponta três grandes razões para o cepticismo relativamente à Psi, apesar das provas. Uma, que se refere à própria investigação, tem a ver com os fundos a ela destinados, pois todos, no mundo inteiro, ao longo da história, se comparados com aqueles que são angariados para a investigação do cancro e se estes fossem gastos um só dia, não dariam, os da investigação Psi, para mais que 43 segundos. Desta perspectiva, é espantoso que se tenha aprendido alguma coisa e sugere que a Psi poderá ser mais penetrante do que imaginávamos. Outra, a de que a maior parte dos cientistas não tem consciência da literatura experimental relevante e muitos nem prestaram atenção às alterações ontológicas que têm vindo a remodelar os alicerces da ciência. A terceira razão, e talvez principal para o cepticismo persistente, é que as verdades científicas não surgem apenas através da acumulação e da avaliação de novas provas. Em particular, uma opinião de consenso evolui através de uma persuasão autoritária, e tal deve-se a que editoriais escritos por cientistas em revistas e jornais proeminentes influenciam com regularidade a opinião pública e científica, sendo que estes editoriais são geralmente conservadores.

Apesar de tudo há investigação e esta apresenta resultados interessantes de ver. Uma meta-meta-análise1 das classes de provas experimentais tidas em conta no livro atrás referido diz-nos que:

  • Para psi nos sonhos a probabilidade de não ser real é de 1 para 2,2x1010

  • Para psi ganzfeld2 a probabilidade de não ser real é de 1 para 3,0x1019

  • Para detecção consciente de estar a ser observado a probabilidade de não ser real é de 1 para 8,5x1046

  • Para detecção inconsciente de intenção distante a probabilidade de não ser real é de 1 para 1000

  • Para detecção inconsciente de estar a ser observado a probabilidade de não ser real é de 1 para 100

  • Para psicocinese de dados a probabilidade de não ser real é de 1 para 2,6x1076

  • Para psicocinese de GNA3 a probabilidade de não ser real é de 1 para 3052

  • O combinado dá a probabilidade de a psi não ser real de 1 para 1,3x10104


Posto isto, que são números reportados a provas experimentais, só mesmo as mentes mais obstinadas continuarão aprisionadas no seu reduto de cepticismo.


1  Procedimento estatístico que combina resultados de vários estudos.

2  Experimento Ganzfeld é uma técnica usada no campo da parapsicologia para testar a percepção extrassensorial em algum indivíduo

3 Gerador de Números Aleatórios

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