Da Inteligência suprema e causa primeira


O que é Deus?

Deus é a inteligência suprema, causa primeira1 de todas as coisas.


Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da criação. O Universo existe; ele tem, portanto, uma causa.”


Sendo a causa primeira a inteligência, os efeitos mesmo não sendo inteligentes por si hão-de, por alguma forma, revelar a inteligência que lhes deu origem.

Thom Hartmann (As Últimas Horas da Antiga luz do Sol) escreve que “a consciência leva o Universo à existência e a consciência não está confinada a um só lugar; (…) a nossa consciência faz parte de – e é capaz de se ligar a – uma Consciência mais lata que atravessa toda a vida e toda a Criação."

Então, aquilo que anula a possibilidade do fortuito e do acaso é precisamente a presença desta inteligência (consciência). Isto conduz-nos à teoria dos campos mórficos de Rupert Sheldrake, validada pela nova física.

Campos morfogenéticos ou campos mórficos são campos que levam informações, não energia, e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois de ter sido criado. São campos não físicos que exercem influência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente. Cobrem a formação das galáxias, átomos, cristais, moléculas, plantas, animais, células, sociedades. Cobrem todas as coisas que têm formas e padrões (e maravilhamo-nos com a simetria), estruturas (e rendemo-nos à matemática. Deus não joga aos dados, como disse Einstein) ou propriedades auto organizativas .

Em um outro nível temos os L-fields, (Harold Saxton Burr, Blueprint for Immortality) ou seja, campos vitais, devido aos quais uma inspecção feita com galvanómetros ultra-sensíveis é capaz de em plantas no seu estágio inicial revelar o formato do material que será moldado ali. (Uma única célula traz em si mesma o código do ser inteiro e o que vai formar ali depende das determinações no Campo Electrodinâmico de Vida.)

Do muito que se poderia dizer a evidenciar a causa primeira inteligente, o mais importante que falta referir é que o homem não pode compreender a natureza íntima de Deus porque falta-lhe, para tanto, um sentido. Ficamo-nos, hoje, por aqui.


1 Normalmente tem-se traduzido première por primária quando devia ser por primeira. Tem-se tomado uma coisa pela outra, mas não são exactamente o mesmo. Basta consultar um dicionário.

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