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Mostrando postagens de 2023
  Fátima Não é honesto negar que algo inusual aconteceu em Fátima. Mas já são duvidosas as afirmações de Lúcia. Existe uma versão forte de que ela não viu nem ouviu nada, soube o que Jacinta e Francisco contaram do que viram e ouviram. Mas admitindo que foi testemunha directa dos acontecimentos, salta à vista que muito do que lhe é atribuído é tão pobre de significado que ou ela não disse aquilo ou foi instruída a dizer aquilo para servir interesses obscuros. 1 Feita a ressalva, debrucemo-nos sob alguns aspectos interessantes da narrativa, que podem ter significado e ser aceites se devidamente interpretados. O anjo. Ao que consta, já desde 1915 que naquela região andavam a aparecer seres fantasmáticos com aspecto de rapazes de 14 ou 15 anos. No que aos destes pastores concerne, a descrição do caso aponta seguramente para o fenómeno de materialização, com o acrescido desgaste energético de se realizar à luz do dia, porque é necessária muita mais quantidade de ectoplasma. Ta
  A sério? Matthew Hood servia como pastor na paróquia de St Lawrence, em Utica, no Michigan. Em 2020 estava de volta da colecção de vídeos de família e descobriu uma velha gravação do seu baptismo em criança. Quando a visualizou, reparou que o diácono que realizava o baptismo usava as palavras «baptizamos-te» em vez de «baptizo-te», ao qual Hood estava habituado. Ficou alarmado e dirigiu-se aos seus superiores. Quando o assunto chegou ao Vaticano, o veredicto foi de que o desvio do guião significava que Hood nunca fora baptizado. Em consequência, a sua confirmação também não era válida, o que significava que a sua ordenação como diácono era nula e, assim, também a sua ordenação como sacerdote. Para regressar ao seu ofício, Hood teria de ser baptizado de novo, depois confirmado, ordenado diácono e depois sacerdote, tudo isso mais uma vez. Mas isso foi o mal menor, facilmente remediável. O erro significava que, antes, ele não fora um verdadeiro sacerdote e, portanto, qualquer s
  Existe uma divisória estanque a separar o espiritual do material? Existe uma divisória estanque a separar o espiritual do material? $ O efeito do observador que transforma a onda (imaterial) em partícula (material) permite supôr que essa divisão estanque não existe. O para já melhor candidato a ponto de charneira, ou mediador, entre os dois aspectos da realidade será o campo de Higgs, nomeadamente o denominado bosão de Higgs – tanto assim que fora da comunidade científica é conhecido como a partícula de Deus, devido ao facto de esta partícula permitir que as demais possuam diferentes massas. $ É pela probabilidade da inexistência de uma fronteira intransponível que se pode explicar o constante trânsito entre o espiritual e o material, que se realiza nos dois sentidos, mensurável sobretudo na mediunidade, faculdade esta que abrange um vasto conjunto de modalidades e efeitos. $ A famosa equação de Einstein E=mc2 refere-se ao universo material, a contemplar apenas quatro
  É preciso mudar, dizem* Todos nos maravilhamos alguma vez com aqueles que são capazes de encontrar felicidade e “sentido” enquanto suportam contrariedades imensas. Ao longo dos anos, muitos estudos têm tentado descobrir por que razão algumas pessoas conseguem fazer isto, enquanto outras não. A ciência começa a gora a demonstrar as tendências subjacentes do cérebro que podem tornar tão difícil apreciar a vida – e manter um estado mental optimista – quando se sofre de dor e doença crónica. Mas, mais importante do que isso, também se tem tornado claro que podemos voltar a apreciar a vida e, ao fazê-lo, desencadear um círculo constante (círculo virtuoso, por oposição a círculo vicioso) que diminuirá mais o sofrimento. É um triste truísmo dizer-se que nós, seres humanos, estamos programados para sofrer. Algumas das religiões do mundo dizem que “toda a vida é sofrimento”. Os neurocientistas dizem que temos uma “predisposição negativa”. Seja como for, grande parte do nosso sofrimento
  Da guerra Os povos originais dos Grandes Lagos (da América do Norte) narravam a história da Mulher do Céu, que lhes moldava a relação com o mundo vivo, e que criou um jardim para o bem-estar de todos. Do outro lado do mundo, no Éden, estava outra mulher com um jardim e uma árvore. “Mas, porque provou o fruto, foi expulsa do jardim e os portões fecharam-se com estrondo atrás dela. Essa mãe dos homens foi obrigada a vaguear pelo deserto e a ganhar a vida à custa do suor e a não saborear os doces frutos sumarentos que fazem vergar os ramos. Para comer, foi ensinada a subjugar as regiões ermas em que foi criada.” 1 Duas cosmogonias, dois modelos de civilização. O segundo, oriundo da prolífera incubadora de religiões, 2 sempre lêveda do fermento da guerra, expandiu-se para ocidente até tocar no oriente, e tudo destruiu à sua passagem. Guerreiros e missionários, eles próprios incônscios escravos de reis e de papas, animados por tudo o que é vil no ser humano deram vazão imoderada às
  Karma K arma, termo sânscrito que significa a c ção, no budismo e no hinduísmo  é p rincípio de causalidade que afirma que qualquer acção (boa ou má) gera uma reação ou consequência, na vida presente ou numa encarnação futura. P osteriormente, foi ado p tado pel o espiritismo e pela teosofia, e depois pela cultura popular. Refere-se tão somente à lei de causa e efeito. A partir do momento em que se adopta o termo, terá de, para bom entendimento, adoptar-se o significado original. Ora, a lei de causa e efeito é uma lei de consequências (probabilidades), não de fatalidades. Sê-lo-ia (de fatalidades) num universo determinista e mecanicista e de tempo linear; porém, a nova Física, de onde se extrai uma nova Filosofia, mostra-nos que não vivemos num universo determinista, nem mecanicista, nem de tempo linear. Por karma corresponder a causa e efeito e por determinadas causas poderem ser reinterpretadas pela adição de acções geradoras de outras causas, os efeitos ficam sujeito
  O Reino dos Céus é das crianças? Onde se lê “Deixai vir a mim as crianças porque delas é o Reino dos Céus” talvez deva ler-se: “Deixai vir a mim as crianças porque delas é o Reino dos Sonhos”. Na verdade, as crianças vivem sob completo domínio do subconsciente; o consciente, onde mora a parte da mente que é analítica, racional e lógica, só mostra a sua face quando as crianças deixam de acreditar no Pai Natal. Se aquele é um estado ideal, feito de inocência e candura? Um estado de ingenuidade é; se é ideal, isso já é discutível. Por quê e para quê a encarnação? Se os seres que nascem vêm num estado de pureza, a finalidade da encarnação é tornarem-se impuros, em muito devido à mente analítica que os situa no aqui e agora? Aceitar esta explicação é considerar e aceitar a involução - e considerar e aceitar que na verdade somos todos anjos que caem. A mente subconsciente pode aceitar esta teoria, já a mente consciente não a pode aceitar. Se o consciente existisse apenas pa
  Como? J oe Dispenza no seu livro Como Criar um Novo Eu conta, e cito em resumo, que em Julho de 2000 o médico israelita Leonard Leibovici realizou um ensaio aleatório experimental que envolveu 3.393 pacientes hospitalizados, divididos num grupo de controlo e um grupo de «intercessão». Ele prop ô s-se verificar se a oração poderia ter algum efeito sobre o estado de saúde dos pacientes. Leibovici seleccionou pacientes que haviam contraído sepsia (uma infecção) enquanto estavam hospitalizados. Escolheu aleatoriamente metade dos pacientes por quem seriam ditas orações, ao passo que a outra metade não era alvo de qualquer oração. Comparou os resultados em três categorias: duração da febre, duração da hospitalização e número de mortes resultantes da infecção. Os pacientes por quem se rezou registaram mais cedo uma diminuição da febre e ficaram menos tempo hospitalizados; a diferença no número de mortes entre ambos os grupos não foi relevante em termos estatísticos, apesar de ser infer
  Lei de Deus, eterna e e imutável como o próprio Deus T em havido alguma controvérsia relativamente à questão da imutabilidade das leis naturais ou divinas. Segue aqui a minha fala nessa disputa . Imutabilidade é diferente de necessidade e de aplicabilidade. Uma qualquer lei natural que tem aplicação na Terra não tem necessariamente de ter aplicação em Neptuno, p. ex., porque as circunstâncias de Neptuno são diferentes das da Terra. A inversa também é verdadeira, ou seja, uma qualquer lei que tenha aplicação em Neptuno não tem de ter necessariamente aplicação na Terra, pelos mesmos motivos. Mas não por isso essas leis, aplicáveis ou não aplicáveis num ou noutro globo, deixam de ser imutáveis na sua formulação. Exemplo: a reencarnação. Há certamente uma qualquer lei que preside à reencarnação; a imutabilidade refere-se a que em quaisquer mundos onde haja reencarnação o princípio é sempre o mesmo, porque a circunstância (causa; motivação) é a mesma. Mas se não há reencarnação
  A Aura A aura humana é um campo resultante de emanações de natureza ele c tromagnética, a envolver todo o ser humano, encarnado ou desencarnado. Refle c te não só a sua realidade evolutiva, seu padrão psíquico, como a sua situação emocional e o estado físico (se encarnado) do momento. Espelha, pois, o ser integral: alma - perispírito (inclui o corpo mental e o corpo emocional, também dito astral) - duplo etérico - corpo. (No desencarnado, obviamente, é apenas o reflexo da alma e de seu perispírito). Tem sido descrita como uma projecção de forma ovóide, a circundar o corpo e a mostrar inúmeros aspectos cromáticos, em constante e dinâmica variação. A aura (do lat. aura - brisa, sopro) é conhecida desde tempos imemoriais, passando a ser, modernamente, graças ao próprio desenvolvimento científico, objecto de importantes estudos e frutuosas pesquisas. Para a percepção, registo e análise da aura, diversos métodos têm sido aplicados. Podem ser alinhados, como principais, o método
  Saber tanto como Deus Há um determinado filósofo que ao pensar o problema do mal diz, a dado passo na sua argumentação, que Deus não pode saber o que cada pessoa vai fazer no momento seguinte. É especulação de filósofo e é devido à existência de filósofos que Deus deixou ser o velho revelho de barbas do tamanho da idade. No origem de qualquer ramo científico está a filosofia, e por estas duas coisas, a noção de Deus e a ciência, o filósofo está perdoado pelo atrevimento. Não fez pior que qualquer pregador que sabe qual o pensamento e a vontade de Deus para d’Ele se fazer porta-voz. Porém, já ouvi, ou li, esta ideia ser defendida no meio espírita, e agora o assunto já me traz preocupações. É que se alguém se lembrar de a repetir muitas vezes não tarda será uma “verdade” espírita, porque ser avant-garde no espiritismo é muito sedutor. Viver em estado civilizacional ainda ao nível da barbárie e saber o que é que Deus sabe, ou não sabe, impressiona e é um bom começo para ser
  A fé salva? «Os espíritas são homens de convicção e fé. Mas, se a fé esclarecida nos atrai, nos planos espiritual e material, nobres e elevadas almas, a credulidade, no plano terrestre, atrai os charlatães, os exploradores de toda a espécie, a chusma dos cavalheiros de indústria que só nos procuram ludibriar. Aí está o perigo para o Espiritismo. Cumpre-nos, a todos os que em nosso coração zelamos a verdade e a nobreza dessa coisa, conjurá-lo. De sobra se tem repetido: o Espiritismo ou será científico, ou não subsistirá. 1 Ao que acrescentaremos: o Espiritismo deve, antes de tudo, ser honesto!» (Léon Denis, No Invisível) “ Fé é a adesão de forma incondicional a uma hipótese que a pessoa passa a considerar como sendo uma verdade sem qualquer tipo de prova ou critério objectivo de verificação , pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão. A fé acompanha absoluta abstinência de dúvida pelo antagonismo inerente à natureza destes fen ó me