À Conversa com Espíritos - XXII - É inegável que existe convergência entre a proposta social do E spiritismo e política igualitária , posicionamento que deveria manifestar-se nos espíritas pelo menos na hora de exercer o dever cívico de votar, coisa que pouco acontece. Ou s erá que para ser considerado espírita basta acreditar na existência dos Espíritos, ignorando as incongruências relativamente aos deveres explícitos e implícitos na doutrina espírita? - Os pressupostos sociais contidos na obra em geral e n’O Livro dos Espíritos em particular tiveram como efeito imediato nos seguidores de Allan Kardec uma determinada visão, magistralmente exposta por Léon Denis em Socialismo e Espiritismo, visão esta partilhada por Arthur Conan Doyle , em A Nova Revelação , e pelo próprio Kardec em Obras Póstumas , no capítulo “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. M as i lações deve m tirá-las cada um. Por isso, além das sugestões anteriores leiam também “Da Lei de Igualdade”...
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À Conversa com Espíritos - XXI - É voz corrente no meio espírita que o perispírito de Jesus demorou 1.000 anos a ser preparado. Tem fundamento a suposição? - A questão 94 d’ O Livro dos Espíritos diz que o Espírito tira o seu invólucro semimaterial d o fluido universal de cada globo, que não é idêntico em todos os mundos, e que em p assando de um mundo a outro o Espírito muda de envoltório, como os homens mudam de roupa. A alínea a) da mesma questão diz que quando os Espíritos que habitam mundos superiores v ão a um meio mais grosseiro tomam um perispírito revestido da matéria desse meio (n’A Génese [Gn XIV, 10] explica-se que “ Os Espíritos chamados a viver naquele meio tiram dele seus perispíritos; porém, conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, seu perispírito se formará das partes mais puras ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna.” Ainda, “ o s Espíritos superiores, encarnando excepcionalmente, em missão, num mundo i...
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À Conversa com Espíritos - XX - No capítulo dedicado à Uranografia, em A Génese, vem uma teoria da Lua que nem de perto nem de longe encontra confirmação na já vasta exploração deste astro . Como não é a única inconsistência da longa explanação , e como esta revelação está em desarmonia com o pressuposto do item 20 d’O Livro dos Espíritos, não poderá dar-se o caso de estarmos perante um pseudo-sábio? No comentário à questão, Allan Kardec diz que “Por mais racional e científica que seja essa teoria, como ainda não foi confirmada por nenhuma observação dire c ta, não pode ser aceite senão a título de hipótese e como ideia capaz de servir de baliza à Ciência.” Não seria prudente aplicar o princípio a toda o livro ? - Já abordamos em vez anterior a questão da inconsistência nesse tema n’A Génese . Não vamos repetir- nos nem contradizer- nos . Só uma adenda: em As Forças Naturais Desconhecidas, o próprio Camille Flammarion põe em causa a autenticidade mediúnica de Uranogr...
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À Conversa com Espíritos - XIX - Quando lemos em O Livro dos Espíritos do item 817 em diante, tudo parece apontar no sentido de que a respeito da igualdade de género, que significa dar igual visibilidade, poder e participação de homens e mulheres em todas as esferas da vida privada e/ou pública, a doutrina espírita afina pelo d iapasão igualitário . Porém , quando chegamos à alínea a) do item 822 surge o que pode ser uma grande contradição, pois s e a mulher tem igualdade de direitos, mas não tem igualdade de direitos quanto a funções, e se o lugar da mulher é no interior, isto é, dentro de casa, se o lugar da mulher é ser dona de casa, esse não é o ideal machista e misógino, em que reduzida ao papel de "doméstica" a mulher fica à mercê do homem e dos seus humores, dependente e submissa? - A Revista Espírita contém os casos práticos que sustentam a teoria explanada n’O Livro dos Espíritos e n’O Livro dos Médiuns, e estudos sobre os mais diversos temas . Deve merecer...
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À Conversa com Espíritos - XVIII - O ESE, cap. V, 9, diz, entre outras coisas , que ” Provas e expiações, todavia, são sempre sinais de relativa inferioridade, porquanto o que é perfeito não precisa ser provado. Pode, pois, um Espírito haver chegado a certo grau de elevação e, nada obstante, desejoso de adiantar-se mais, solicitar uma missão, uma tarefa a executar, pela qual tanto mais recompensado será, se sair vitorioso, quanto mais rude haja sido a luta.” Se Jesus era um Espírito p erfeito , o que aqui é dito não é verdadeiro; se o que aqui é dito é verdadeiro, Jesus não era um Espírito p erfeito . Em que ficamos? - Visto assim é efectivamente um paradoxo. Na tentativa de o resolver surgem duas opiniões . U ma, muito partilhada, diz que, em absoluto, não precisava de sofrer, por ser uma pessoa do Deus trino , mas que tomou o sofrimento dos homens, fruto do pecado, para os remir. (Existe um número incontável de Espíritos da mais elevada perfeição, os quais numa concep...