Eram os deuses astronautas?


          Eram os deuses astronautas? é o título de um livro de Erich Von Däniken, de 1968, em que o autor defende a tese de deuses e mitos de uma relativa antiguidade terem por base a presença visível e de proximidade de alienígenas. Sendo um livro de especulação científica, temos de assumir também e desde já que aquela não é contrária à Ciência (não confundir com ficção científica).

        Tendo nós de aceitar a impossibilidade de não haver mais, e muita, vida inteligente no universo, a explicação dada para as figuras humanas com acessórios que só século XX conheceu em astronautas torna-se plausível. Também tantos desenhos cavados no solo ou feitos de pedras enfileiradas, que só adquirem significado visual se vistas de cima, de bem alto até, podem ter um sentido prático que derruba a barreira da intenção desconhecida que ainda lhes atribuímos.

        O autor propõe-nos mais de 300 interrogações para as quais nada se perde ter a mente aberta. As interpretações fornecidas podem nada ter a ver com a realidade que lhes subjaz, mas também podem ter tudo a ver. É mais racional e fácil de aceitar a essa luz da razão esta hipótese alienígena do que uma outra de povos indígenas de que pouca memória há dotados de superpoderes e conhecimentos em diversas áreas do saber que somente os séculos XX e XXI estão a trazer, porque isso também significaria que ocorreu algures no tempo uma involução profunda e drástica que contraria a a lógica de progressão que podemos observar.

        Os poderes político e militar ciosos de tantos segredos uma vez por outra deixam escapar alguma informação a respeito, seja propositadamente para irem preparando a opinião pública, seja porque negar por obstinação o que fez evidente pode ser contraproducente. É de gente avisada não ignorar que os vários mundos são solidários uns com os outros. E entender que a solidariedade é um gesto amplo, não restrito, não limitado à transmigração e aos seres incorpóreos, sim aberto também aos corpóreos. Só pode ser assim, Deus não é mesquinho.

        A História ainda não está escrita em definitivo. Há muitas versões, muitas interpretações subjectivas, muita mentira encomendada. Resta aguardar a verdade que se imporá com a serenidade que as convulsões sociais e as dores da alma permitam.






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