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  Visita guiada ao budismo Nota prévia: a guia é Helena P. Blavatsky n’ A Voz do Silêncio . Pertence-lhe o que surge em itálico. Tudo começa em não haver esforço, por pequeno que seja – quer no bom sentido, quer no mau – que possa perder-se e desaparecer no mundo das causas. As causas semeadas cada hora produzem cada qual a sua colheita de efeitos, porque uma justiça inalterável rege o mundo. Com vasto alcance de acção infalível ela traz aos mortais vida de alegria ou de angústia, a prole cármica 1 dos nossos pensamentos e acções anteriores. Podes criar hoje as tuas oportunidades de amanhã. Que se tira daqui? A primeira flor colhida é a de uma sensação de liberdade, porque como a volição antecede o esforço afirma a competência de escolher entre duas ou mais possibilidades (livre-arbítrio), e ao afirmar a liberdade deixa espaço à aleatoriedade - aleatoriedade que como processo repetitivo não descreve um padrão determinístico, mas segue uma distribuição de probabilidade. Embo
  Da consciência E timologicamente c onsciência tem duas raízes possíveis, ambas do latim. Uma, radica em conscire ( estar ciente ) ; outra, na junção de duas palavras, conscius+sciens : conscius (que sabe bem o que deve fazer) e sciens (conhecimento que se obtém através de leituras; de estudos; instrução e erudição). Ac o ntece que ambas remetem para conhecimento , e o aumento de conhecimento apura a consciência relativamente ao objecto do conhecimento. Esta correlação é mais evidente no domínio da moral, e começa logo com o postulado de que o homem tem a lei de Deus escrita na consciência. Se assim é, há desde logo a implica ção primordial da ideia inata de Deus – e por extensão, das ideias inatas, entre elas as das leis morais. Admitindo a doutrina das ideias inatas, o que se verifica é que elas estão sujeitas a um processo evolucionário, vale dizer, acompanham a evolução do conhecimento, e o entendimento de Deus e da lei mudam com o andar do tempo. Assim, a a
  Os elementos gerais do universo “ - Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito? - Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. ” E sta intuição ( I ntuição: c omo conceito, a intuição é definida como a capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independentemente de qualquer raciocínio o u análise ) é central em algumas das mais representativas religiões mundiais. Senão vejamos: N a literatura vedanta da Índia, a a palavra sânscrita nama é usada para denotar arquétipos transcendentes, e rupa significa sua forma imanente. 1 Para lá de nama e de rupa, brilha a luz de Brama, a consciência universal, o único sem um segundo, o fundamento de todo o ser. [ Estima-se que as partes mais novas dos V edas datam a aproximadamente 1000 a.C.; o texto mais antigo (Rigveda) encontrado é, a c tualmente, datado a aproximad
  Umbral Umbral é um termo introduzido no movimento espírita a partir da obra (pseudo) espírita Nosso Lar  (pretensamente) psicografada por Francisco Cândido Xavier e atribuída a um espírito nomeado como André Luiz, para designar uma zona ou região cósmica, acima da Terra, antes das Colónias Espirituais, que reúne Espíritos desencarnados que em vida tiveram uma trajectória de acções, emoções e pensamentos negativos. Por que é pseudo-espírita? Porque na doutrina espírita, que é o legado de Allan Kardec e não outra coisa (o legado de Chico Xavier é o chiquismo ou outro nome que queiram inventar, mas não espiritismo) em lado algum se encontra algo parecido ou que nesse sentido conduza. Ao invés, diz que “ Os não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda parte no espaço e ao nosso lado, vendo-nos e acotovelando-nos de contínuo. É toda uma população invisível, a mover-se em torno de nós.” 1 No chiquismo , o Umbral é uma versão romanesca do velh
  Considera ções acerca da obsessão Todos, julgo eu, temos padrões de pensamento sobre nós e sobre a vida que se tornam bastante repetitivos. Tipicamente, experimentamos entre cinquenta mil e setenta mil pensamentos por dia, e oitenta e cinco por cento destes são iguais aos pensamentos do dia anterior e aos do dia ante an terior. Essa repetição provoca sulcos profundo no nosso caminho neurológico, um pouco como a erosão de um rio – quanto mais água passa por um único caminho, mais se conforma naturalmente a persegui-lo e mais o escava. É uma pescadinha de rabo na boca: quanto mais pensamos desta forma, mais pensamos desta forma. 1 Imitando a interferência não local 2 observada com electrões, em experiências com meditadores colocados em meditação conjunta e monitorizados por eletroencefalografia foram demonstradas mudanças nas ondas cerebrais no mesmo instante em que apenas um deles foi estimulado por uma luz estroboscópica, indicando que esta interferência não local pode e