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Mostrando postagens de julho, 2024
  À conversa com Espíritos - III - Marcianos são seres com corpos constituídos pela matéria de Marte . Sem esse corpo seriam Espíritos, eventualmente em um mundo transitório. Neste pressuposto, temos Kardec a afirmar que os marcianos estão evolutivamente em nível inferior aos terráqueos, e temos vários Espíritos a afirmar pelo médium F. C. Xavier precisamente o contrário. (E diga-se de passagem que o que vale no movimento espírita é a palavra de Xavier e não a de Kardec.) Dado que se contradizem, não podem estar as duas opiniões certas, mas podem estar as duas erradas – e esta é a p robabilidade mais forte, atendendo a que, se os governos não estão a ocultar informação, a já considerável exploração de Marte não detectou sinais que façam crer na existência de marcianos. Que devemos entender desta s discrepância s ? - Para bem da verdade, começamos por uma pequena correcção: Kardec não emitiu opinião pessoal , ele cingiu-se à informação dada pelos Espíritos. A nota começa por “
  À Conversa com Espíritos - II - Os Espíritos trouxeram a K ardec o conceito de perisp í rito sem mencionar a sua composição de várias camadas, tal como é descrito por outras doutrinas e tradições esotéricas milenares. É irrelevante a subdivisão? P erisp í rito refere-se tão somente ao corpo astral? Desconhecimento das camadas? As doutrinas e tradições esotéricas milenares est ão equivocadas? - Para dar uma resposta o mais cabal possível, temos de tecer uma ou outra consideraç ão prévia. A primeira: Allan Kardec, como estudioso que era – e foi-o em tantas áreas do saber - por certo conhecia as filosofias orientais e os corpos subtis nelas mencionados; a segunda: o contexto histórico em que surgiu o Espiritismo. Com efeito, naquela segunda metade do século XIX as crenças religiosas e a ignorância da vida espiritual não eram, na Europa, favoráveis ao entendimento de conceitos “esotéricos”, quanto mais de descrição complexa. Posto isto, atentemos agora na pergunta de Ka
  EQM ( Experiência de Quase Morte ) Na literatura da Experiência d e Quase Morte (EQM) as características mais vulgarizadas são : um sentimento de paz interior; a sensação de flutuar acima do seu corpo físico; a impressão de estar em um segundo corpo, distinto do corpo físico; a percepção da presença de pessoas à sua volta; a visão de seres espirituais; visão de 360º; sensação de que o tempo passa mais rápido ou mais devagar; ampliação de vários sentidos; a sensação de viajar através de um túnel intensamente iluminado no fundo ("experiência do túnel"); assim como os relatos mais difundidos são os agradáveis, “vendendo” uma ideia “cor-de-rosa” que é parcial e não corresponde, por isso, ao total da realidade. Uma pesquisa da neuropsicóloga Beatriz F. Carunchio, um estudo de caso que envolveu 350 entrevistados , revela a existência de muitas EQMs perturbadoras, nas quais a maioria dos fen ó menos re
  À conversa com Espíritos - I - Sendo os grupos mediúnicos de vital importância na ajuda aos Espíritos, dado ser recente (menos de duzentos anos) a existência sistemática de tais grupos, nos milhares de anos que os antecederam os Espíritos não foram ajudados? - Desde que há gente, há mediunidade. Dos Vedas à Bíblia, o Egipto dos faraós , a G récia Antiga, a Roma imperial, o xamanismo omnipresente, eis alguns exemplos da exaltação do mediunismo . Outrora como agora, individualmente ou em grupo, melhor ou pior, os médiuns têm feito a ponte entre os dois mundos. Cada tempo com o seu entendimento e o seu modo de o expressar. O culto dos mortos sempre existiu entre os povos , admitindo, portanto, a sobrevivência da alma. Os símbolos e os rituais dos cultos serv em como catali s ador do pensamento e da vontade em determinada direcção – aqui na do s ditos “mortos” - , sendo que o que conta é o pensamento (os pensamentos são coisas) e a intenção. Assim, se os pensamentos forem bo