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  À conversa com Espíritos - I - Sendo os grupos mediúnicos de vital importância na ajuda aos Espíritos, dado ser recente (menos de duzentos anos) a existência sistemática de tais grupos, nos milhares de anos que os antecederam os Espíritos não foram ajudados? - Desde que há gente, há mediunidade. Dos Vedas à Bíblia, o Egipto dos faraós , a G récia Antiga, a Roma imperial, o xamanismo omnipresente, eis alguns exemplos da exaltação do mediunismo . Outrora como agora, individualmente ou em grupo, melhor ou pior, os médiuns têm feito a ponte entre os dois mundos. Cada tempo com o seu entendimento e o seu modo de o expressar. O culto dos mortos sempre existiu entre os povos , admitindo, portanto, a sobrevivência da alma. Os símbolos e os rituais dos cultos serv em como catali s ador do pensamento e da vontade em determinada direcção – aqui na do s ditos “mortos” - , sendo que o que conta é o pensamento (os pensamentos são coisas) e a intenção. Assim, se os pensamentos forem bo
  Visita guiada ao budismo Nota prévia: a guia é Helena P. Blavatsky n’ A Voz do Silêncio . Pertence-lhe o que surge em itálico. Tudo começa em não haver esforço, por pequeno que seja – quer no bom sentido, quer no mau – que possa perder-se e desaparecer no mundo das causas. As causas semeadas cada hora produzem cada qual a sua colheita de efeitos, porque uma justiça inalterável rege o mundo. Com vasto alcance de acção infalível ela traz aos mortais vida de alegria ou de angústia, a prole cármica 1 dos nossos pensamentos e acções anteriores. Podes criar hoje as tuas oportunidades de amanhã. Que se tira daqui? A primeira flor colhida é a de uma sensação de liberdade, porque como a volição antecede o esforço afirma a competência de escolher entre duas ou mais possibilidades (livre-arbítrio), e ao afirmar a liberdade deixa espaço à aleatoriedade - aleatoriedade que como processo repetitivo não descreve um padrão determinístico, mas segue uma distribuição de probabilidade. Embo
  Da consciência E timologicamente c onsciência tem duas raízes possíveis, ambas do latim. Uma, radica em conscire ( estar ciente ) ; outra, na junção de duas palavras, conscius+sciens : conscius (que sabe bem o que deve fazer) e sciens (conhecimento que se obtém através de leituras; de estudos; instrução e erudição). Ac o ntece que ambas remetem para conhecimento , e o aumento de conhecimento apura a consciência relativamente ao objecto do conhecimento. Esta correlação é mais evidente no domínio da moral, e começa logo com o postulado de que o homem tem a lei de Deus escrita na consciência. Se assim é, há desde logo a implica ção primordial da ideia inata de Deus – e por extensão, das ideias inatas, entre elas as das leis morais. Admitindo a doutrina das ideias inatas, o que se verifica é que elas estão sujeitas a um processo evolucionário, vale dizer, acompanham a evolução do conhecimento, e o entendimento de Deus e da lei mudam com o andar do tempo. Assim, a a
  Os elementos gerais do universo “ - Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito? - Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. ” E sta intuição ( I ntuição: c omo conceito, a intuição é definida como a capacidade de perceber, discernir ou pressentir uma explicação independentemente de qualquer raciocínio o u análise ) é central em algumas das mais representativas religiões mundiais. Senão vejamos: N a literatura vedanta da Índia, a a palavra sânscrita nama é usada para denotar arquétipos transcendentes, e rupa significa sua forma imanente. 1 Para lá de nama e de rupa, brilha a luz de Brama, a consciência universal, o único sem um segundo, o fundamento de todo o ser. [ Estima-se que as partes mais novas dos V edas datam a aproximadamente 1000 a.C.; o texto mais antigo (Rigveda) encontrado é, a c tualmente, datado a aproximad