À Conversa com Espíritos - XI - Allan Kardec é declaradamente a favor das evocações, e apresenta razões válidas para tal. Na actualidade, porque o interesse das reuniões mediúnicas é diferente, estas prioritizam as comunicações espontâneas, o que serve mais o esclarecimento dos Espíritos que se comunicam, sejam quem forem. Ambos os métodos têm vantagens e inconvenientes, mas d a observação d e evocações quer-me parecer que nestas são mais e maiores os inconvenientes que as vantagens. Agradeço a vossa opinião sobre este assunto . - A dificuldade que se vos apresenta nas evocações e nas comunicações espontâneas é a mesma: o discernimento. Discernimento e senso crítico aguçado . Quem se comunica é ou pode ser quem diz ser? Se for alguém que conhecestes e estiverdes a ver, podeis crer na identidade que declina, mas se não conhecestes ou não estiverdes a ver, como julgais? P ela qualidade do que diz ou pelo nome que o stenta ? Se vos surge a dúvida testais? Se vos fala do ...
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Mostrando postagens de outubro, 2024
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À Conversa com Espíritos - X - A propósito da escolha de identidade corpórea na encarnação, os Espíritos disseram que pouco lhes importava ser como homem ou ser como mulher, que o que guiava na escolha era m as provas por que haviam de passar. A partir desta resposta, Kardec deduziu ser indispensável essa alternância para se poder conhecer e adquirir o melhor de cada género. A dedução faz sentido, mas não será essa alternância que está na origem da homossexualidade? Esta é uma decorrência natural d e quando anatomia e polarização (psiquismo) são incoerentes ? Léon Denis, em O Problema do Ser, do Destino e da Dor , diz, e passo a citar: «Cremos de preferência, de acordo com os nossos guias, que a mudança de sexo, sempre possível para o Espírito, é, em princípio, inútil e perigosa. Os Espíritos elevados reprovam-na». - É um tema pertinente pela grande exposição pública e não menor impacto social de que se reveste. Não faltam tentativas de explicação, mas se nos termos d...
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À Conversa com Espíritos - IX - L ê -se em O Céu e o Inferno que: «O temor da morte decorre, portanto, da noção insuficiente da vida futura, embora denote também a necessidade de viver e o receio da destruição total; igualmente o estimula secreto anseio pela sobrevivência da alma, velado ainda pela incerteza. Esse temor decresce, à proporção que a certeza aumenta, e desaparece quando esta é completa.» Entende-se que seja assim, mas dada a sucessão de encarnações e desencarnações, e concatenação exponencial de causas e efeitos, não será de considerar nesse medo a presença de traumas incrustados nas zonas profundas da alma resultantes de experiências na erraticidade perturbadoras e que a partir do inconsciente se fazem sentir? Ainda a ler O Céu e o Inferno, vemos que os relatos de suicidas são agónicos, mas estão longe de indiciar o “vale dos suicidas” presente em psicograf ias posteriores. Este vale e seus horrores tem algum fundamento ou é mais um enxerto fantasios...