À Conversa com Espíritos - XXV - No catálogo das Revelações adoptado pelo Espiritismo, Moisés é o pilar da primeira. Porém, há sólidas indicações que Moisés, como o conhecemos, é um mito, ou um conjunto de mitos reunidos num só. A ser verdade, é mais um exemplo de que mito e realidade têm psicologicamente o mesmo valor, basta para tal que se acredite na história contada. Mas atendendo a que o Espiritismo tem um compromisso com a verdade, ou não enfatizasse o Espírito de Verdade, não deveria eliminar os mitos do seu seio à medida que os reconhece? - A linguagem dos mitos é a linguagem dos símbolos, entender a mensagem dos símbolos é passar de uma busca de significado para uma experiência de significado. Como diz um erudito, “os mitos são chaves para as potencialidades espirituais da vida humana.” Por conseguinte, quando a vida em espírito sobrepujar a matéria, a realidade, ou a verdade, será simples de entender, aceitar e viver, e os mitos não serão mais necessários. Mas n...
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Mostrando postagens de junho, 2025
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À Conversa com Espíritos - XXIV -Camille Flammarion escreveu uma ficção didáctica em forma de diálogo em que um dos interlocutores habitava Capela (RE, Março e Maio de 1867); em 1939 é lançado o livro A Caminho da Luz (Francisco Cândido Xavier/Emmanuel) onde é contado o exílio para a Terra de milhões de Espíritos oriundos de um orbe de Capela; inspirado nesta narrativa Edgar Armond publica em 1951 Os Exilados da Capela, onde desenvolve as ideias de Xavier/Emmanuel. Decorrência: a narrativa é hoje uma verdade instalada, e inquestionável, no movimento espírita. A dúvida: é matéria suficiente para ser aceite como verdade, ou é um daqueles casos em que uma mentira repetida muitas vezes passa a ser uma verdade? - Como aferir o que só tem por base a confiança na palavra dos Espíritos? Fique claro de uma vez por todas: quando os Espíritos julgam que um novo princípio, uma nova ideia precisa ser incorporada, transmitem o novo pri...
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À Conversa com Espíritos - XXIII - A arquitectura de civilizações antigas, particularmente nas grandes edificações egípcia e maia, ainda hoje não se consegue explicar de modo conclusivo , por e xigir recursos de engenharia que não se imagina exist entes à época . Tanto assim é que uma das teorias socorre-se dos extra-terrestres, com capacidades e tecnologia que ainda não dominamos. Não é implausível, mas se tomarmos em consideração o que vem n’O Livro dos Médiuns IV, 74 – VIII a XV, e V , 99 – 14ª e respectiva nota , não será a aplicação de manifestações físicas controladas explicação tão ou mais plausível que a dos extra-terrestres ( sem excluir a hipótese de uma acção conjugada de alienígenas e Espíritos)? - A investigação do desconhecido requer, para ter sucesso, abertura mental para todas as possibilidades, atribuindo-lhes, à partida, o mesmo grau de probabilidade, para que a verdade não venha a ressentir-se de preconceitos apriorísticos. O desenvolvimento da inve...